OS TRAVESTIDOS FAZEM A FESTA
Bloco de travestido no Carnaval de Salvador
Foto: Almir Gesteira
Almir Gesteira
Eles (ou elas) dão um charme todo especial ao maior Carnaval de rua do mundo. Os blocos de travestidos há muitos anos fazem a festa dos marmanjos, dos simpatizantes e dos gays assumidos que encontram na folia de Momo época certa para extravasarem o seu lado feminino.
Dentre eles, o maior, mais antigo e tradicional são as Muquiranas, que este ano saiu travestido da Rainha do Nilo, Cleópatra. Com a sua irreverência, brincadeiras e despojamento, as ‘falsas mulheres’ do Carnaval, cada vez mais, encontram adeptos e opções de blocos neste estilo, para brincarem de ser o sexo oposto nem que seja por um dia.
Além de as Muquiranas, outros blocos também fazem a festa, a exemplo de as Sapatonas, as Kuviteiras, e as Marisqueiras , estes dois últimos, inovando, ao aceitarem também a presença de mulheres entre seus integrantes, ou seja, tornando-se blocos de travestidos mistos.
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